Abertura de Inscrições para a Rota do Petisco 2014

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Após o sucesso das três primeiras edições, a Teia D’Impulsos vai organizar a 4ª edição da Rota do Petisco, que surgiu com o principal fim de dinamizar a restauração e o comércio local, contribuindo para a revitalização dos centros urbanos. Esta iniciativa vai decorrer de 5 de Setembro a 12 de Outubro de 2014 em vários espaços de restauração, pastelarias e similares que vão se unir para promover a gastronomia tradicional Algarvia.
Comunica-se que a partir do dia 31 de Março de 2014 estão abertas as inscrições de estabelecimentos para participação na Rota do Petisco 2014. Os moldes de funcionamento desta iniciativa encontram-se especificados no regulamento anexo. De forma a permitir a organização e divulgação atempada do evento, o período de inscrições decorre até ao dia 15 de Junho de 2014. Ficamos então a aguardar o vosso contacto através do e-mail teiadimpulsos@gmail.com com o envio do acordo de participação devidamente preenchido, ou através da sua entrega pessoalmente a um dos representantes da organização da Rota do Petisco.

Regulamento Rota do Petisco 2014

Acordo de Participação Rota do Petisco 2014

Vela Solidária já navega no Rio Tejo

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A Vela Solidária chegou a Lisboa e irá de agora em diante realizar actividades de vela dirigidas a crianças e jovens institucionalizadas ou que se encontram integradas em projectos de integração sociais.
Estas actividades têm como principais objectivos a aquisição de conhecimentos na área da prática da vela, bem como na aquisição de competências na gestão de conflitos, trabalho em equipa, superação e elevação da autoestima.

Com esta replicação a Vela Solidária está a concretizar um dos seus objectivos em aumentar a abrangência territorial deste projecto e dos seus benefícios directos para estas crianças e jovens.
Esta expensão só é possível graças à parceria com o Centro náutico Terra Incógnita, que para além de ter abraçado a Vela Solidária como o seu projecto de responsabilidade social, irá garantir todos os recursos humanos e materiais para que as actividades decorram com qualidade e excelência.
Acompanhe a Vela Solidária através do nosso Website, LinkedIn ou siga a nossa página no Facebook – “Rumamos a Um Futuro Melhor”

Um Teia D’Ideias dedicado à Família.

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Na passada quarta-feira, dia 26 de Março, a Teia D’Impulsos – Associação Social, Cultural e Desportiva (TDI), em parceria com a Câmara Municipal de Portimão e a Rádio Costa D’Oiro, promoveu o quinto episódio da terceira série do ciclo de debates Teia D’Ideias. Nesta sessão, o debate foi norteado pelo tema: “Família – A célula social está a ser devidamente apoiada?”.
Os desafios, as oportunidades e os problemas com que as famílias actuais se deparam foram analisados de perto por um painel de convidados constituído por: Paula Braga (Grupo de Apoio à Família do Centro Hospitalar do Algarve), Alexandra Alexandre (Delegação Regional de Faro da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas), Maria Covas (Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações da Universidade do Algarve), Ana Vicente (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Portimão) e Maria José Antunes (Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco). A Associação Teia D’Impulsos esteve representada por Nuno Vieira, enquanto que o debate foi moderado, como é habitual, por Nuno Silva.

A questão da natalidade abriu a discussão. A diminuição do número de filhos por casal, o progressivo adiamento da constituição de família, a emigração de indivíduos em idade activa são alguns dos factores que determinam o crescente envelhecimento da população europeia. Portugal não é uma excepção, sobretudo num momento de crise económica. Paula Braga sublinhou a insuficiência de políticas sociais em Portugal que incentivem a natalidade, algo que tem reflexo directo no progressivo envelhecimento da sociedade. Alexandra Alexandre recordou que, apesar da vontade de muitos casais em terem mais filhos, as condições económicas nem sempre o permitem e o Estado não tem sabido responder a este problema de uma forma eficiente, através de, por exemplo, incentivos fiscais. Mas esta não é uma responsabilidade exclusiva do Estado. Maria Covas sublinhou a necessidade da sociedade civil e, em particular, da Universidade também se empenhar em prol do apoio às famílias, criando projectos e desenvolvendo sinergias entre a academia e as associações e instituições, de modo a se conseguir suprimir as lacunas deixadas pelo Estado, cuja capacidade de apoio às famílias tem-se revelado limitada e insuficiente.

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A família, enquanto alicerce da sociedade, escola de valores e elemento basilar da educação dos indivíduos, é uma garantia de segurança e harmonia social. Maria José Antunes e Ana Vicente sublinharam como a uma criança ou um jovem em risco corresponde, frenquentemente, uma família desestruturada. Suportando-se na sua experiência na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Portimão, Ana Vicente notou como, muitas vezes, os pais não têm noção da situação de risco dos filhos senão numa fase muito tardia, quando o problema já resvalou para uma situação de delinquência. No Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco é prestado um apoio que, numa situação ideal, deveria ser responsabilidade da própria família. Porém, como referiu Maria José Antunes, a criança ou jovem que está numa situação de risco seguramente nasceu no seio de um lar onde os princípios e valores transmitidos se encontram desvirtuados. Os apoios, a afectividade, a união, a partilha e os valores são aspectos que devem ser trabalhados com as famílias, de forma a se promover uma sociedade futura mais saudável, segura e próspera.

Entre o público, foram levantadas outras questões que trouxeram um valor acrescido ao debate, nomeadamente a problemática dos horários de trabalho incompatíveis com a vida familiar ou a desresponsabilização dos pais na educação dos filhos. Talvez seja necessário ensinar os pais a serem pais. Esta ideia está inerente à sugestão final deixada por Paula Braga: a criação de um espaço de coaching dirigido à família. Maria Covas também sugeriu a organização de associações de famílias desempregadas que promovam a partilha de experiências e a busca de soluções para a criação de emprego, as quais podem até partir da própria realidade familiar. Alexandra Alexandre salientou a urgência de medidas que promovam a reconciliação entre a vida familiar e a vida profissional, algo também frisado por Maria José Antunes e Ana Vicente, nomeadamente na necessidade de mais creches, em particular se integradas no espaço de trabalho dos pais. Foi assim, com uma conclusão fértil de ideias, que o quinto episódio do Teia D’Ideias conseguiu responder à pergunta colocada logo no mote do debate: estará a Família a ser devidamente apoiada? Provavelmente não. Mas todos nós podemos fazer mais e melhor para inverter essa situação.
A Teia D’Impulsos agradece o apoio da Casa da Isabel e da Delta Cafés na realização do coffee-break. Para o próximo dia 16 de Abril, está agendado o sexto episódio desta série de Teia D’Ideias, subordinado ao tema “Agricultura no Algarve em Ressurgimento”.

Nota de Imprensa 07-2014

Família: A célula social está a ser devidamente apoiada?

Cartaz Teia Ideias 26-03-2014 comp

No próximo dia 26 de Março, pelas 21.00 horas, realiza-se o quinto episódio da terceira série do ciclo de debates Teia D’Ideias. Este espaço mensal de discussão decorrerá na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, e será dedicado ao tema “Família – A célula social está a ser devidamente apoiada?”.
Vinte anos passados do Ano Europeu da Família, o Parlamento Europeu decretou que 2014 seria o Ano Europeu da Conciliação entre a Vida Profissional e a Vida Familiar. Num contexto de crescentes exigências laborais, fruto da maior competitividade do mercado de trabalho e de uma Europa que vê crescer a sombra do desemprego, a vida familiar arrisca-se a ser colocada em segundo plano face à procura de condições materiais dignas. Eis um risco que traz sérios prejuízos à sociedade, ou não fosse a Família a sua célula primordial, o fundamento das gerações futuras. Unidade social e económica basilar, alicerce do indivíduo, escola de valores, salvaguarda de tradições e da vida em comunidade, a Família deve ser alvo de reflexão, em particular num momento de tão profundas transformações. Torna-se urgente pensar no seu papel na sociedade, quer no apoio às gerações mais jovens, cuja independência financeira tende a ser progressivamente adiada, quer na sua capacidade de assegurar às gerações mais velhas uma existência digna e um papel activo no funcionamento do próprio organismo familiar.

Para debater estas e outras questões, o Teia D’Ideias contará com um painel de convidados constituído por: Paula Braga (Grupo de Apoio à Família do Centro Hospitalar do Algarve), Alexandra Alexandre (Delegação Regional de Faro da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas), Maria Covas (Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações da Universidade do Algarve), Ana Vicente (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Portimão) e Maria José Antunes (Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco). Nuno Vieira representará a Teia D’Impulsos e Nuno Silva moderará o debate.
A pausa para o café será abrilhantada com o apoio da Pastelaria A Casa da Isabel e pela Delta Cafés.

Nota de Imprensa 06-2014