FOrA | Newsletter 2 | 30 Jun

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Hoje é o primeiro dia FOrA.

A partir das 21.00, no Teatro Municipal de Portimão, será dado o pontapé de saída da segunda edição do FOrA – Festival da Oralidade do Algarve. Todos estão convidados a assistir à abertura deste evento que irá levar o património oral às bocas de Portimão. E começa com uma lenda que, há gerações, faz parte da memória colectiva das gentes de Olhão – a da moura Floripes. É este o mote do filme Floripes de Miguel Gonçalves Mendes, estreado originalmente em 2007 e produzido pela JumpCut. Conjugando o documentário com a ficção, a verdade e o imaginário, o medo e o mito, seguimos pelas vozes dos olhanenses a história da moura que enfeitiçava os pescadores e os conduzia à tragédia.

Reza a lenda que Floripes, uma moura encantada, deambulava todas as noites, triste e sem destino, pela vila de Olhão.
Prisioneira do seu encantamento, representa o medo e o sofrimento da comunidade dos pescadores olhanenses, que, inebriados pelo feitiço da bela e misteriosa mulher, morreriam ao tentar atravessar o mar.

Este mito é o pretexto para evocar os seus temores e o nosso maior medo – a morte.
Marque na sua agenda: encontro marcado com a Moura no Pequeno Auditório do TEMPO às 21.00.
Entrada gratuita.

Entrevista de Carla Vieira à LUSA

FOrA | Newsletter 1 | 29/Jun

Imagem FOrA 2015

É já na próxima terça-feira, dia 30 de Junho, que começa a segunda edição do FOrA – Festival da Oralidade do Algarve. Performances, oficinas, concertos, bailes e palestras, sempre sob o mote do património oral do Algarve vão animar a cidade de Portimão e, na quinta-feira, vai chegar a Alvor. Marcarão presença as lenga-lengas e os trava-línguas, a história oral, as lendas, a religião popular, o sotaque e os modos de fazer que passam de geração em geração na voz das gentes do Algarve. O FOrA constitui uma oportunidade única de ver, ouvir, participar e divertir-se numa série de eventos de entrada gratuita.
Tudo começa na noite de terça-feira, dia 30 de Junho. O convite é para ir ao Teatro Municipal de Portimão e assistir à abertura do festival, com a exibição do filme Floripes de Miguel Gonçalves Mendes. Deixe-se encantar pela moura mas, no dia seguinte, não falte à chamada das sereias da fábrica. Pelas 18.00 de quarta-feira, o Museu Municipal de Portimão abre as portas as visitantes, que serão guiados pelas histórias de antigos operários e homens do mar. A noite continua com um espaço de reflexão sobre a relação entre o património oral e o espaço museológico, com a participação de Maria Luísa Francisco, investigadora e delegada regional da Associação Portuguesa de Museus (APOM), Ana Patrícia Ramos, antropóloga no Museu Municipal de Portimão, e Idalina Nobre, coordenadora do grupo de trabalho de Património Cultural Imaterial da Rede de Museus do Algarve. A sessão começa às 21.00, com a actuação da Orquestra de Acordeões da Academia de Música de Lagos, dirigida por Gonçalo Pescada.

Na quinta-feira, o FOrA ruma a Alvor. O ponto de encontro é o Castelo, a hora: as 18.30. Você vai descobrir os segredos e as curas para todos os males, numa oficina de mezinhas que promete atrair até os mais incrédulos. A noite continua com a recriação de uma prática tradicional de Alvor: a descasca do milho. Escute as histórias e as cantorias, bem regadas.

A tarde de sexta-feira começa na Casa Manuel Teixeira Gomes, com um espaço dedicado aos mais jovens. Às 15.00, a clínica ASAS convida os mais pequenos a brincar com as palavras e, às 16.00, as linquintinas do Algarve surgem na voz das Nagragadas. A partir das 17.00, o palco muda para o edifício da Antiga Lota de Portimão. Primeiro, o Grupo Canto Renascido traz o som e a poesia das vozes algarvias. Depois, é a vez da tradição casar-se com a inovação no projecto TASA – Tradições Ancestrais, Soluções Actuais, apresentado por Sara Fernandes (PROACTIVETUR) e Catarina Cruz (CCDR Algarve).

Às 18.30, a religiosidade popular chega ao FOrA, numa conversa em torno das crenças, superstições, orações e pragas conduzida por Margarida Tengarrinha e Conceição Cruz. O FOrA prossegue com uma das mais tradicionais práticas do Algarve: a apanha e destilação do medronho. Às 19.30, a Confraria do Medronho partilhará as histórias por detrás do embriagante fruto e, de seguida, irá brindar-nos com um inspirado momento musical. A música continua no FOrA. Às 21.30, as Moças Nagragadas trazem os cantares tradicionais do Algarve. Depois, é hora de dar um pézinho de dança com Marcelo Rio no Baile FOrA. Mas a noite não acaba aqui. Já depois da meia-noite, surgem os mitos urbanos FOrA de Horas.

O sábado de FOrA começa às 17.30, na Antiga Lota de Portimão. Venha aprender as artes e ofícios tradicionais nas oficinas FOrA e fique a saber como preparar o biqueirão, como deliciar a sua família e amigos com doçaria regional e como fazer os seus próprios cestos e trabalhos em palma. Depois, segue-se a conversa sob o mote do sotaque e as expressões tradicionais algarvias. A discussão está lançada entre a professora Maria Alice Fernandes (Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve), o humorista Dário Guerreiro e o escritor Sérgio Brito.

Mais uma noite de música no FOrA. Pelas 21.30, os Amigos da Figueira trazem os sons mais tradicionais e, depois, o baile está aberto ao som do acordeão de Pedro Silva. A festa não acaba aqui. Prepare-se para rir à grande. O FOrA de Horas de sábado começa com as anedotas da D. Alzira – da Mexilhoeira Grande, com muito humor. E para acabar em beleza, Dário Guerreiro regressa, agora já na pele do Môce dum Cabréste, para uma amena cavaqueira. Em três palavras: a não perder!

Por isso, venha ao FOrA e fique por dentro.

Programa Final FOrA

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A 2ª Edição do Festival da Oralidade do Algarve está a chegar. Esta mostra do património oral da região do Algarve oferece a oportunidade de ver, ouvir, participar e divertir-se numa série de eventos de entrada gratuita. O início está marcado para a noite de terça-feira, dia 30 de Junho. Conheça aqui todo o Programa deste FOrA.

FOrA 2015 Programa final

Para abrir o apetite…

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A 30 de Junho o convite é para ir ao TEMPO – Teatro Municipal de Portimão e assistir à abertura do festival, com a exibição do filme Floripes de Miguel Gonçalves Mendes, à qual se seguirá uma breve conversa sobre a produção e o impacto deste filme-documentário que aborda a lenda da moura encantada de Olhão, ainda bem viva no imaginário das suas gentes.

No dia 1 de Julho, pelas 18h00 será o momento do Museu de Portimão onde será mostrado o seu espólio pela voz de antigos operários da Fábrica Feu e pescadores. A noite continua com um espaço de reflexão sobre a relação entre o património oral e o espaço museológico. A sessão começa às 21h00, com a atuação da Orquestra de Acordeões da Academia de Música de Lagos, dirigida por Gonçalo Pescada, e continua com uma mesa-redonda composta por Maria Luísa Francisco, investigadora e delegada regional da Associação Portuguesa de Museus (APOM), Ana Patrícia Ramos, antropóloga no Museu Municipal de Portimão, e Idalina Nobre, coordenadora do grupo de trabalho de Património Cultural Imaterial da Rede de Museus do Algarve, que tentará responder à questão: “Qual o lugar do património oral do museu?”.

O FOrA ruma a Alvor na quinta-feira, dia 2 de Julho. O ponto de encontro é no Castelo de Alvor e às 18.30, os participantes serão convidados a descobrir os segredos e as curas para todos os males, numa oficina de mezinhas que promete atrair até os mais incrédulos. A noite continua com a recriação de uma prática tradicional de Alvor: a descasca do milho. Escutar as histórias e os cantos, entrar no quotidiano rural do Algarve.

A tarde de sexta-feira, dia 3 de Julho, começa na Casa Manuel Teixeira Gomes, com um espaço dedicado aos mais jovens. Às 15h00, a Clínica ASAS convida os mais pequenos a brincar com as palavras, numa sessão em que as crianças são guiadas pela terapeuta da fala Elsa Glória numa descoberta divertida de novas competências de linguagem. Seguem-se as linquintinas do Algarve: duas Moças levadas da breca (i.e. Nagragadas) que apresentam aos mais jovens essa tradição ainda tão viva na ponta da língua das gentes algarvias. Depois a D. Almerinda e D. Leonor dão a conhecer os trava-línguas, as lengalengas, as adivinhas, num diálogo inter-geracional que desperta o interesse das crianças pela sua língua materna.

A partir das 17h00, o palco do FOrA muda para o edifício da Antiga Lota de Portimão. Esta é a hora em que decorrerá a actuação do Grupo Canto Renascido, sob a batuta do maestro António Vinagre. De seguida será apresentado o projeto TASA – Tradições Ancestrais, Soluções Atuais. Sara Fernandes (PROACTIVETUR) e Catarina Cruz (CCDR Algarve) falarão sobre este projeto que conjuga a cultura tradicional regional ao nível do artesanato com a inovação estratégica e uma linguagem mais contemporânea. A religiosidade popular chega ao FOrA às 18h30, numa conversa em torno das crenças, superstições, orações e pragas. Um convite para partilhar o que também sabe ou ouviu aos seus pais e avós. O FOrA prossegue com uma das mais tradicionais práticas do Algarve: a apanha e destilação do medronho e às 19h30, a Confraria do Medronho partilhará histórias de como era e ainda hoje é este processo moroso mas gratificante – bem mais do que a simples transformação do fruto em bebida, mas também um momento de sociabilidade e de partilha entre gerações. A Confraria do Medronho também estará presente com um momento musical pelo seu grupo de cantares. A música continua no FOrA. Às 21h30, D. Almerinda e D. Leonor juntam-se às outras Moças Nagragadas e trazem cantares populares tradicionais. Nascido em 2002, as Moças Nagragadas é um grupo oriundo de Paderne integrado na associação APEOralidade. Às 22h30, o convite é para um “pézinho” de dança. Marcelo Rio com música no Baile FOrA e depois da meia-noite, no FOrA de Horas, é altura de ouvir e partilhar mitos urbanos.

No sábado, o FOrA começa às 17h30 na Antiga Lota de Portimão com as artes e ofícios tradicionais nas oficinas FOrA onde se ficará a saber como preparar o biqueirão, como deliciar a família e amigos com doçaria regional e como fazer os próprios cestos e trabalhos em palma. Depois, pelas 18h30, o mote será o sotaque e as expressões tradicionais algarvias. A professora Maria Alice Fernandes (Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve), o humorista Dário Guerreiro e o escritor Sérgio Brito irão mostrar que “Falando algarvio, nos entendemos”. E à conversa sucede a música. O Grupo Canto Renascido, sob a batuta do maestro António Vinagre, traz-nos cantares tradicionais do Algarve. A música continua às 21h30, com os Amigos da Figueira, que abrirão o apetite para mais uma noite de mexer o esqueleto – Baile FOrA com Pedro Silva. O FOrA de Horas de sábado começa com as anedotas da D. Alzira – da Mexilhoeira Grande, com muito humor. E para acabar em beleza, Dário Guerreiro regressa, agora já na pele do Môce dum Cabréste, para uma amena cavaqueira. Em três palavras: a não perder!
Por isso, venha ao FOrA e fique por dentro.

Campeonato Nacional Access 2015 chega ao final

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Realizou-se este fim-de-semana o Campeonato Nacional Access 2015 na Marina de Portimão. O evento, organizado pelo Iate Clube da Marina de Portimão e pelo Projecto Vela Solidária da Associação Teia d’Impulsos, contou com a participação de 23 velejadores de todo o país em cerca de 20 regatas ao longo de três dias de prova.

Na classe 303 Duplos, o campeonato foi disputado com muita emoção até à última regata.
João Pinto e Guilherme Ribeiro, do Iate Clube Marina de Portimão terminaram a prova e 1º Lugar. Com apenas dois pontos de diferença, André Bento e Pedro Reis, do Clube Naval de Cascais, ficaram em 2º lugar, seguidos de Ana Cunha e Carlos Araújo, também do Clube Naval de Cascais.
Em 2.3 Singles, a prova foi dominada por José Carvalheiro, do Clube de Vela de Viana do Castelo, que se sagrou campeão nacional nesta classe após 9 vitórias consecutivas. De acordo com o atleta, a vitória tem um “sabor amargo” devida à recente exclusão da categoria no Campeonato Europeu Access. Em segundo lugar ficou Licio Silva e em terceiro Rui Downling, ambos do Clube Naval da Horta.
Pela primeira vez em Portugal, e dada a exclusão da categoria 2.3 do Europeu, foram realizadas a título experimental, regatas na classe 303 singles. Nesta classe foram realizadas 3 regatas nos dois primeiros dias de prova, todas ganhas pelo atleta do Iate Clube Marina de Portimão – João Pinto. O segundo e terceiro lugares foram acupados por dois atletas do Clube Naval de Cascais, Pedro Reis e Ana Cunha, respectivamente.

O Campeonato Nacional Access terminou a 14 de Junho, com uma cerimónia de entrega de prémios que contou com a presença da Presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, o Presidente da Junta de Freguesia de Portimão, Álvaro Bila e Marina Correia, da Marina de Portimão. A Associação Portuguesa da Classe Access não esteve presente.
O objectivo da Vela Adaptada é promover a prática da vela a pessoas portadoras de deficiência, criando condições materiais e humanas à acessibilidade e integração social dos seus praticantes, com relevo especial à formação de todos os interessados e seus acompanhantes.
A vela torna-se uma oportunidade privilegiada de obter (ou manter) uma relação os desportos aquáticos e o mar. No final dos três dias de prova, o balanço foi muito positivo tanto dentro como fora do campo de regata.

Já começou o Campeonato Nacional Access 2015

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Terminou o 1º dia de provas do Campeonato Nacional de Vela Adaptada, que contou com 23 velejadores do país inteiro. As primeiras regatas do dia foram marcadas por vento fraco e bastante inconstante o que dificultou bastante a prestação dos atletas.
Na classe 303 Duplos, a equipa do Iate Clube da Marina de Portimão, com João Pinto e Guilherme Ribeiro, terminou a prova em 1º lugar depois de três vitórias consecutivas. André Bento e Pedro Reis, e Ana Cunha e Carlos Araújo do Clube Naval de Cascais, terminaram o 1º dia de prova em 2º e 3º lugar respectivamente. Na Classe 2.3, José Carvalheiro do Clube de Vela de Viana do Castelo terminou o primeiro dia de prova em 1º lugar, depois de três vitórias nas regatas do dia. Luís Silva e Rui Dowling, ambos do Clube Naval da Horta terminaram o dia em 2º e 3º lugar
Pela primeira vez em Portugal, o Campeonato Nacional Access ficou marcado pela realização de regatas na Classe 303 em Singulares. As duas regatas, realizadas no final do dia foram marcadas por vento forte e alguma ondulação. João Pinto, do Iate Clube da Marina de Portimão terminou as duas provas em 1º lugar, seguido de Pedro Reis do Clube Naval de Cascais e Jorge Gonçalves do Clube de Vela de Viana do Castelo.

Campeonato Nacional de Vela Adaptada

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O Iate Clube Marina de Portimão e a Associação Teia D’Impulsos, através do seu projeto Vela Solidária realizam, nos dias 12, 13 e 14 de Junho, o Campeonato Nacional de Vela Adaptada, Classe Access, na Marina de Portimão. Esta será a prova de vela adaptada mais importante, realizada em Portugal no ano de 2015 e contará com a presença de cerca de 35 velejadores e 30 técnicos e voluntários em representação de 10 clubes de Portugal Continental, Madeira e Açores.

Associado ao Campeonato haverá um programa social que inclui uma comida marinheira nos dias 12 e 13 de Junho e a entrega de prémios no dia 14 de Junho. Todo o programa social será localizado no espaço exterior da receção da Marina de Portimão.
Convidamos a todos a estarem presentes. Mais informamos que teremos à vossa disposição meios que permitem a recolha de imagens dentro de água. Para qualquer esclarecimento, por favor contactar Maria Nobre de Carvalho no número +351 912 417 907 ou através do email [email protected]

Data: Sexta, 12, 13 e 14 de Junho 2015
Local: Marina de Portimão
Início das Regatas: 12h00
Resultados e Comida Marinheira: 18h00
Entrega de prémios (dia 14): 18h00