HELP é um projeto direcionado ao apoio aos cuidadores informais de crianças e jovens portadores de deficiência. Consciente da pressão física e mental a que os prestadores de cuidados estão quotidianamente sujeitos, a Teia D’Impulsos iniciou em julho de 2021 este projeto, como uma resposta que visa contribuir para o alívio desses constrangimentos, à melhoria da qualidade de vida dos cuidadores informais e a disponibilização de informação e apoio.
Em 2022, o projeto focou-se na realização de atividades direcionadas a crianças e jovens com necessidades educativas especiais, na sede da Associação Teia D’Impulsos.
Durante esse período, os beneficiários tiveram oportunidade de desenvolver as suas competências através de atividades de expressão plástica, dança, jogos de grupo, jogos lúdicos, pintura e atividade de culinária. Beneficiaram das atividades 15 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 23 anos, bem como as suas respetivas famílias.
Em 2023, o HELP adapta-se com um novo desafio. Se proporciona a estas crianças e jovens atividades, esporádicas, diferenciadoras e estimulantes. Novas experiências, como a ida a um parque aquático, a realização de um acampamento e um fim de semana repleto de atividades, entre outras.
Espaço Raiz, 19 de janeiro de 2022
Em que consiste o HELP?
O HELP é um programa de apoio aos cuidadores e que pretende, sobretudo, dar-lhes tempo e qualidade de vida. Sabemos que os cuidadores passam 24 horas por dia a tomar conta das suas crianças e jovens, o que é uma sobrecarga muito grande. Com esse objetivo, o projeto tem três vertentes: a prestação de serviços ao domicílio e atividades de pintura, dança, culinária e outras ao ar livre (ex. andar de bicicleta), que realizamos para estas crianças no Espaço Raiz, a formação e a criação de um grupo de apoio psicológico para cuidadores.
Quando e como é que o projeto arrancou?
Desde julho de 2021, já foram concretizados cerca de 30 dias de atividades, com o apoio de cinco voluntários, que alcançaram 13 famílias. Estamos a avançar gradualmente e a tentar chegar a mais famílias.
Em relação ao apoio ao domicílio, por exemplo quando os pais trabalham e precisam de alguém que leve a criança a uma consulta, muitos dos cuidadores preferem que o apoio seja dado fora de casa, ou seja, trazem-nos as crianças para as atividades e têm tempo livre. Também ainda não criámos o grupo de apoio psicológico, mas temos o encaminhamento para outros serviços da comunidade.
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