Artigos

FOrA / Newsletter 3 / 1 Jul

Museu1

Depois de uma noite com a moura, hoje o dia é passado no Museu.

Pólo de difusão cultural e espaço de descoberta das origens e da evolução da comunidade, do seu território e dos aspectos mais marcantes da sua história industrial e marítima, o Museu de Portimão encontrou na memória oral um alicerce para a concepção do seu percurso museológico. Pelas 18.00, vamos escutar essas “Histórias com sabor a mar” pela voz dos seus protagonistas. Eles nos guiarão com as suas memórias numa viagem emotiva pela exposição permanente do Museu de Portimão.

A noite começa com música. Às 21.00, a Orquestra de Acordeões da Academia de Música de Lagos, dirigida por Gonçalo Pescada, leva a música ao auditório do Museu de Portimão. Depois, é hora de reflectir sobre a relação entre o património oral e o espaço museológico. A discussão está aberta com Maria Luísa Francisco, investigadora e delegada regional da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), Ana Patrícia Ramos, antropóloga do Museu de Portimão, e Idalina Nobre, coordenadora do grupo de trabalho de Património Cultural Imaterial da Rede de Museus do Algarve.

Como vê, são muitas as razões para passar uma quarta-feira (no) FOrA.

FOrA | Newsletter 2 | 30 Jun

Floripes1

Hoje é o primeiro dia FOrA.

A partir das 21.00, no Teatro Municipal de Portimão, será dado o pontapé de saída da segunda edição do FOrA – Festival da Oralidade do Algarve. Todos estão convidados a assistir à abertura deste evento que irá levar o património oral às bocas de Portimão. E começa com uma lenda que, há gerações, faz parte da memória colectiva das gentes de Olhão – a da moura Floripes. É este o mote do filme Floripes de Miguel Gonçalves Mendes, estreado originalmente em 2007 e produzido pela JumpCut. Conjugando o documentário com a ficção, a verdade e o imaginário, o medo e o mito, seguimos pelas vozes dos olhanenses a história da moura que enfeitiçava os pescadores e os conduzia à tragédia.

Reza a lenda que Floripes, uma moura encantada, deambulava todas as noites, triste e sem destino, pela vila de Olhão.
Prisioneira do seu encantamento, representa o medo e o sofrimento da comunidade dos pescadores olhanenses, que, inebriados pelo feitiço da bela e misteriosa mulher, morreriam ao tentar atravessar o mar.

Este mito é o pretexto para evocar os seus temores e o nosso maior medo – a morte.
Marque na sua agenda: encontro marcado com a Moura no Pequeno Auditório do TEMPO às 21.00.
Entrada gratuita.

Entrevista de Carla Vieira à LUSA